Ainda a lembrar-me como hei de te esquecer,
Matar um sentimento bonito,
Por birra ou impotência, por medo,
Ou simplesmente por não se crer viver
O lado mais bonito da vida.
Os males das vidas passadas que vivemos,
O hábito da segurança da solidão.
Achar que somos bichos não domesticados,
Incapazes de partilhar o coração...
Todas as obrigações e sonhos bem batalhados,
A vivência da vida comum do dia - a - dia.
"É tão difícil dar o salto"!
Que morra ali.
Guarda-se o bonito, sim.
Guardarei sempre.
Os curtos meses duma felicidade
Diferente do que tinha provado.
Então que morra, que desmantele!
Deixai-me aqui, nesta vida comum sem ti,
Tentanto estrangular um sentimento...
Bonito, puro, sincero.
Quando vão, por fim, as pessoas aprender a aceitar o amor? A não colocarem barreiras?
Estão as pessoas assim tão quebradas, com o interior tão negro, que mandam fora qualquer sentimento claro e caloroso?
Recusar-me-hei sempre fazer parte desse grupo.

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