Corróis-me o (meu) mundo, onde o doce
véu do flamejar ainda vertigina o meu coração.
Juro para mim que já passou.
Mas o lamento é um grito sem voz
Que ecoa sem fim, dentro de mim.
Neste mundo de tumultos, de pessoas
cinzentas.
É tão fácil perder a alma em tais mãos.
Quero libertar-me de tudo isso,
Mas ele (coração) é tão teimoso…
Remói as recordações,
Aviva aqueles sentimentos.
E quando no silencio me encontro,
É a tua música que escuto (sempre).
Entre os sonos cansados,
Os embalares nas melodias.
O pensamento pede para que te vás dele.
Mas a tua gravação em mim ficou tão
marcada…
Em dias de vento sopro-as para longe.
Em dias de chuva, choro-as nos passeios.
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