Escondida nos olhos daquela,Que não sentiu, que não lutou,
Está a chama da escassez escondida.
Porque não a apagas e te renovas?
Porque não te enches e explodes?
Porque não te engoles em ti mesma?
Verga-te, esfrega-te no chão,
Em cima de vidros sob pele.
Rasga-la-ás?
És fraca, és imunda,
És terrível!
És... és nada.
Com capacidade de ser tudo.
Com medo, muito medo,
Do mundo....
Fecha os olhos e sente-te,
Sente o teu sangue e como corre ele em ti,
Os teus pensamentos como urgem!
As tuas sílabas que não saem,
Retraem-se em pensamentos.
Destoam.
Que precisas em ti para voares?
- Quem falou em voar?
Não precisas? Talvez não.
Esse foi o erro, procura o teu elemento.
É fogo, é terra.
É o equilibro!
Chegou a hora de o tomar.
De o pegar!
De mostrar!
Que a coragem não se prova só com o medo.
Mas com o pé firme,
E certezas!
Mostra, porque já é hora.
E não és já uma menininha...
Corre!
5 comentários:
Tão duro... mas muito muito bom! Dos teus que mais gostei até agora
forte... mas muito bonito !
LINdo! Rute, andas inspirada tu! How sweet! Amei o que li! Já tenho algumas saudades de escrever assim...nesses tons! :)
Corre que o caminho é pra frente! :)) Beijinhos
Quando vêm cá???
:))
Muito fixe, gostei imenso!mesmo!
Muito bom! Run Forest run!
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