Auto-avaliação

Vivemos num mundo onde as pessoas estão cobertas de vícios, maldades e inveja.

Vivemos numa época onde a palavra “amor” é tantas vezes banalizada. Tantas vezes cuspida boca fora.

Vivemos tempos em que medo é o sentimento diário, e tudo o que serve para acalmar é levado para o leito, criando falsas ilusões.

Porém, existem pessoas de coração e mente abertas, espírito forte. Pessoas com as quais tenho o prazer de conviver. Pessoas que me trazem à razão quando me perco. Todos os que me marcam quando por mim passam, abraço-os e juro protege-los, tal como confio para me deitar num sono de descanso em suas mãos.

Que sorte tive eu em conhecer tantos assim! Tantos que fazem parte do que me tornei. Todos tiveram o seu papel, não importa quem teve o principal. Cada frase, cada abraço, cada palavra amiga, preencheram o ser vazio que antes fui, houve quem estivesse sempre a meu lado. Houve quem me abriu a porta e me sussurrou ao ouvido que era capaz. Houve quem me tivesse moldado de forma nunca antes vista e me fez evoluir.

Não , não sou uma pessoa banal. Não, não preciso de conhecer imensa gente que nada me diz, agradeço aqueles que aparecem que nos confortam com a sua presença. Não, não sou uma pessoa a procura de casos pontuais, meras horas de diversão, luxúrias e afins.

Apenas preciso de manter o que tenho, estimando-o. Apenas preciso de crescer.

E acho que está por fim na hora.