Terrível encontro sinistro comigo mesma
Como pudeste pensar batida essa dor?
É constante acredita
e dificilmente se irá embora
Não tenho paixões,
Não tenho encantos
Ja nem sequer esperanças tenho
Afogo-me em pensamentos
Em denúncias de mim mesma ao meu inconsciente
Em descalabros gritantes e monotonos
Que ecoam em cada inspiração
Que se encondem num falso sorriso.
Não vejo bom nem mau
Vejo o constante, que bela merda
Dá-me nojo e ao mesmo tempo
Faz-me rir
Mas, a pouco e pouco
Ergo-me da insanidade e respiro o belo sabor da chuva
Sinto as gotas a cairem na minha pele
E alegro-me por sentir
Sentir o sol a encadear os meus olhos
Ou a denunciar a minha face corada,
Sentir o amor dos amigos
e ver que é verdade em cada sorriso de cada um.
Simplesmente sinto e alegro-me por isso.
3 comentários:
Não é um poema triste, na minha opinião. Para mim é um poema real. é um poema sobre o que de facto se sente muitas vezes. Aquela sensação: se morresse hoje, morria e não ia ficar triste nem contente com isso."
Mas Rute, para mim o melhor que já li teu
"Sinto o sol a denunciar a minha face corada" que bonito:)
fantástico, gostei muito!=)especialmente da parte do sorriso verdadeiro dos amigos...
beijo* (com latido de cão)
Sim linda, sente o amor dos amigos, que o meu estará lá sempre para ti!!!
Concordo com a Pena, gostei bastante da parte: "Sinto o sol a denunciar a minha face corada"!! =)
=) tou sem palavras. "Ergo-me da insanidade.." ( que força)
"Em denúncias de mim mesma ao meu inconsciente..." (completamente verdade).
DE verdade mor, ADOREI.
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